Uma foto sobre festividade caipira no Gramacho

História de uma foto. Ano 2003, Avenida Rio Branco. Do que se trata? O que estava acontecendo ali? História do Gramacho. Textão.
A foto
Nela, temos um grupo musical está animando a Festa Caipira da Igreja Paulo Apóstolo, que foi, por muitos anos – de 2000 até 2019, antes da pandemia e mudança na coordenação do evento – a maior festividade caipira do bairro. A data é 6 de julho de 2003, um domingo.
O palco é móvel: um caminhão do então vereador Vagner Dutra, o Vaguinho, naqueles tempos, primeira década dos anos 2000. Vagner, filho do saudoso vereador Neuber Machado Dutra, das décadas de 60 e 70, cedia o veículo para aquela festa e diversos outros eventos.
Vaguinho também apoiava um grande grupo da terceira Idade na Igreja São Sebastião e eventos em seus centros culturais. Atualmente, ele é empresário e tem a Academia Premier no bairro, na Avenida Darcy Vargas.
E que cantores estão no caminhão-palco? Da esquerda para a direita: minha sobrinha Anne Caroline ; a Mariana; a Jacqueline de Fatima , filha do João Calixto; o Maurício, filho do José Alves; Fabíola, jovem da Igreja São Sebastião na época; e o José Araújo, o Zeca, com um pandeiro, ele que tem uma tradicional oficina de molas de caminhão na antiga Avenida Presidente Kennedy, quase esquina com a Avenida Darcy Vargas, próxima à Praça da Bíblia.
E assim, num flash, se passaram quase 22 anos…
Hoje
O grupo musical, após tantos anos, se desfez. Vaguinho não tem mais esse caminhão-palco e o bairro perdeu a animação cultural promovida pela família Dutra (Neuber, esposa e filhos) que se mudaram do bairro.
A festa julina permanece, muito reduzida, sem muitos dos antigos colaboradores, com pouca presença, é uma resistência, ainda que pálida sombra do evento que lotava a Avenida Rio Branco. Mas, tudo pode mudar…
O bairro necessita de uma nova geração de animadores culturais que dê sequência às atividades antes promovidas pela família Dutra e pelos antigos realizadores da Festa Caipira da Paulo Apóstolo e muitos outros.
Não percamos a esperança!
Créditos:
Pesquisa e texto: jornalista Roberto Aires;
Foto: Acervo Roberto Aires;
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