Um pouco sobre ontem…
A Periferia tem produzido quase tudo que se vê na sociedade. Se ela resolver, por um dia, não entrar nos péssimos transportes públicos para irem trabalhar em seus (muitas vezes) subempregos, para ganharem seus salários mínimos, tudo para. Não haverá gente para cozinhar, passar, carregar pessoas, trocar fraudas etc.
Aqui em Imbariê não é diferente, um distrito dormitório, onde pouca arte transita pelas ruas, pelos papos, pelas escolas, pelo universo das crianças e jovens. Onde a única biblioteca pública que o bairro tinha foi retirada, o FAIM se põe como alternativa coletiva e orgânica.
Não acredito que a mudança virá de cima para baixo. Ela só pode vir se for pela base, e a periferia está na base da pirâmide. Se esta base se mover toda a estrutura da pirâmide, também, tende a ser mover. O FAIM junto com a periferia está se movendo a três anos. Esperamos ter dias e noites sobre a terra, pois disposição temos de sobra.
A PERIFERIA GRITA
SIM, É ARTE NA PERIFERIA”
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