A trajetória do bairro Jardim Primavera: do sonho elitista à realidade popular
A análise da temática urbana de modo geral nos remete a uma variedade de escalas, todavia os eventos que interferem na dinâmica espacial se refletem no “lugar”, independente, da escala adotada. A área instituída que mais se aproxima desse conceito é a que corresponde aos limites de um bairro. O Jardim Primavera – bairro situado no distrito de Campos Elíseos em Duque de Caxias – nos apresenta uma história riquíssima, ratificadora das considerações iniciais, constituída em alguns momentos por ciclos definidos de uso do solo. No transcorrer dessas etapas, emerge um personagem central, na figura do músico paulista Nelson da Silveira Cintra, provedor de toda infraestrutura inicial do bairro, que o projeta como um enclave, uma área nobre, aos pés da serra de Petrópolis, para ser uma espécie de refúgio das elites. Cintra faz desse projeto um objetivo de vida e busca viabilizar sua execução de todas as formas possíveis. No entanto, algumas ações e condições espaciais e socioeconômicas gerais, para além da escala local, apresentaram-se contrárias à execução plena do mesmo, acarretando em conflitos e contradições que conferem uma “pluralidade singular” ao ordenamento territorial do bairro no decorrer de sua história, tornando-se um convite a uma estimulante pesquisa que resultou no presente artigo.
PALAVRAS-CHAVES: Escalas, Bairro, Jardim Primavera, Ordenamento Territorial.
1 – INTRODUÇÃO
1.1 – JARDIM PRIMAVERA: DO SONHO ELITISTA À REALIDADE POPULAR.
O bairro de Jardim Primavera, no município de Duque de Caxias, reflete em parte o processo histórico brasileiro. A emancipação do referido município é historicamente recente, datando de 31 de dezembro de 1943, e a área hoje ocupada pela cidade integrava o antigo município de Meriti, do qual Caxias era uma espécie de distrito.
Seu povoamento provém do século XVI, época das sesmarias doadas à Capitania do Rio de Janeiro. Em 1568, Cristóvão Monteiro, um dos grandes provedores de fazendas da região, recebeu algumas terras às margens do Rio Iguaçu. Parte delas daria origem a Duque de Caxias.
De início, a agricultura foi a principal atividade econômica do lugar. Concentrando-se, principalmente, no cultivo da cana-de-açúcar, seguindo os padrões da formação espacial brasileira naquele século, embora ainda contasse com a produção auxiliar voltada para a subsistência – baseada em culturas como milho, arroz e feijão. Durante o ciclo da mineração, Duque de Caxias foi um importante ponto de passagem daqueles que se dirigiam às minas ou dos que de lá retornavam. Assim, as atividades relativas à hospedagem, como os pequenos dormitórios, pousadas, bem como o comércio de beira de estrada, desenvolveram-se na região, aquecendo a economia local ao longo do século XVIII. A possibilidade de ligação hidroviária direta com a Baia de Guanabara tornou Caxias uma espécie de elo entre o Rio de Janeiro e os caminhos da serra rumo ao interior, tendo sido o antigo Porto de Estrela (hoje sub-bairro do município) o grande marco desta função e desta época. A proximidade em relação à cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, bem como a expansão da mesma, que desde aquela época trazia a futura região metropolitana a reboque, só fez reforçar o papel de Duque de Caxias como área de entroncamento. Nessa fase de transição, o aspecto mais relevante é a chegada da estrada de ferro a Meriti, trazendo novas perspectivas para a política e a economia locais e fortalecendo o jogo de interesses que sempre foi marcante no lugar. Quanto à estrada de ferro, devemos observar que ela reordena territorialmente o Estado do Rio de Janeiro, gerando uma nova formação hierárquica na economia regional. Esse fenômeno se observa da seguinte maneira: nos locais onde a estrada passará, o desenvolvimento far-se-á de maneira mais intensa, sempre no entorno das estações; nas localidades antes fortes economicamente por causa de seus portos – como Estrela, Vila de Iguaçu e Porto das Caixas, em Itaboraí, todos na Baixada Fluminense – o esvaziamento ocorre de maneira rápida, o que as leva, em seguida, ao ocaso econômico.
Essa extensão do eixo econômico induzida pelas ferrovias, novamente reproduz o cenário nacional e promove uma espécie de deslocamento de progresso – se é que podemos assim chamá-lo. O certo é que ao redor das estações ferroviárias começam a se formar grandes povoados, por diversos fatores, dando origem – no caso específico da Baixada Fluminense – a algumas cidades, dentre elas Duque de Caxias. Ainda como Meriti, esta passará a sofrer por sua proximidade com a metrópole as consequências do progresso e o inchaço populacional ocorridos no Rio de Janeiro.
O atual bairro de Jardim Primavera, em seus primórdios, era parte integrante de uma grande fazenda, a Luis Ferreira, que seguia os moldes das culturas da época, passando por canaviais, laranjais e uma pequena parte de plantação de subsistência, demonstrando, assim, a função rural da região na época.
Em um segundo momento essa fazenda passa por um grande loteamento, e é dividida em diversas partes, dando origem a alguns bairros do 2º distrito de Caxias (Campos Elíseos), como Saracuruna, Campos Elíseos, além do próprio Jardim Primavera, entre outros.
O loteamento que deu origem ao bairro foi adquirido pelo Sr. Nelson da Silveira Cintra, em 27 de dezembro de 1945, época na qual Duque de Caxias já havia se emancipado, mas ainda não possuía um aparelho de Estado com prefeito e vereadores. A área do Jardim Primavera compreendia 577.288.39 m, divididos segundo as distintas “funções espaciais”, conforme podemos observar no quadro a seguir:
QUADRO I
Área a ser loteada: 452.029.19 m Área reservada as estradas e espaço livre: 110.078.66m
Área doada a futura prefeitura: 11.545.77 m Área de proteção a manancial: 3.643.77 m |
Distribuição das funções por área em Jardim Primavera
Pela distribuição explicitada no quadro, fica clara a prioridade de cunho financeiro no ato da realização do negócio, haja vista a extensão destinada aos lotes e à especulação que se sucederia. Ficou determinado, posteriormente, que fossem criados 451 lotes com cerca de 500 a 1500 m² em média para serem vendidos a prestações, sob condições especiais sobre as quais discorreremos adiante.
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – O SONHO DE CINTRA: UM CONDOMÍNIO DE LUXO NO 2° DISTRITO, O JARDIM PRIMAVERA.
O Jardim Primavera vivenciou a maior parte das fases e/ou ciclos econômicos brasileiros supracitados, entretanto, carrega consigo uma série de particularidades que o tornam um interessantíssimo objeto de estudo, principalmente para o ramo da geografia nas suas diversas modalidades como a Geografia Agrária, Política, da População, Urbana e, principalmente, daquela que remete a análise dos espaços periféricos.
O bairro fica no centro geográfico do município, característica que será extremamente relevante no cenário contemporâneo em razão de questões políticas que levaram a sede da prefeitura a deixar o Centro de Caxias para ocupar o Jardim Primavera – conforme se observa em Santana (2010) – desencadeando uma série de transformações no mesmo. Localizado às margens da Rodovia Washington Luis, nota-se com facilidade sua posição estratégica como parte do caminho da mineração citado anteriormente.
No que tange ao papel desempenhado por Nelson Cintra na região, sabe-se que o mesmo desenvolvia diversas atividades, dentre elas, estão a de músico do Theatro Municipal, professor de música em Campinas e corretor de imóveis que destinava as arrecadações de suas vendas à compra de outros imóveis em novas áreas de desenvolvimento promissor, atuando desde então como grande agente no ramo imobiliário, sendo essa aparentemente sua principal atividade, condizente com os rumos que pretendia dar ao Jardim Primavera.
Independente de sua principal formação ou ramo profissional, o que se sabe ao certo é que Nelson Cintra é o personagem mais importante dos atores sociais que passaram por Jardim Primavera, iniciando todo e qualquer desenvolvimento na localidade, sendo possível encontrar suas marcas até hoje na região, embora a maioria da população local não preserve sua memória.
No que concerne à cultura agrária desenvolvida no bairro no período pré-loteamento, o abacaxi era o principal produto, sendo toda a extensão da Primavera uma enorme fazenda produtora da fruta. Cintra compra os lotes no intuito de tornar o lugar um bairro de elite, diferenciado, que primasse pela qualidade de vida. Baseou-se na geografia da região para desenvolver esse raciocínio, um bairro aos pés da serra de Petrópolis, de clima agradabilíssimo, cercado de muito verde e que certamente atrairia uma população de maior poder aquisitivo.
Nesse sentido, o provedor do bairro passa a instalar equipamentos urbanos no local e a iniciar um longo ciclo de inaugurações que fizesse parecer valer a pena pagar o alto preço pedido por ele nos terrenos da região e acentuasse as possíveis vantagens de se viver ali. Cintra parte, então, para as obras estruturais: abre inúmeras ruas, constrói uma escola, um posto de atendimento médico, instala água encanada e funda o Clube Primavera, principal local de lazer e entretenimento da região durante muitos anos. Ainda no âmbito das realizações, ele promove a construção da primeira farmácia do local, onde anos depois instalar-se-ía a primeira igreja, em uma transformação do prédio da farmácia no templo de São Judas Tadeu.
Com todas essas obras, Cintra eleva os custos dos lotes e exige de seus compradores a construção de imóveis bonitos e imponentes, que façam jus a um bairro elitista. Essa atitude faz com que a procura por lotes seja pequena e a ocupação se dê no entorno da estrada, transformando-se a posterioriem uma espécie de centro do bairro, que manterá traços dessa ocupação até os dias de hoje.
Os compradores desses primeiros lotes são em sua maioria imigrantes europeus, principalmente poloneses, alemães, russos, austríacos e italianos. Isso é impensável contemporaneamente, tendo em vista que Duque de Caxias, ou mesmo a Baixada Fluminense, está estigmatizada como símbolo da miscigenação – conceito introduzido desde a década de 40 de forma marcante naquele município, e reproduzindo também o cenário encontrado na maior parte do Brasil.
Tais imigrantes se encaixavam no perfil proposto por Cintra de bom poder aquisitivo, e traziam consigo a possibilidade de “branqueamento” da população do local, já que na antiga fazenda Luis Ferreira os habitantes eram quase exclusivamente escravos negros.
Dessa forma, aos poucos parecia que Cintra conseguiria realizar seu sonho elitista para o Jardim Primavera, ao qual ele nomeou assim por achar que belos nomes atrairiam bons fluidos para o lugar, além é claro, de o bairro ter sido fundado na estação das flores.
No prosseguimento de suas realizações, Nelson Cintra também foi o responsável pela construção da estação ferroviária do bairro, alvo de muita polêmica, já que o mesmo a fez “por conta própria”, haja vista que a Estrada de Ferro Leopoldina (empresa do governo que coordenava o transporte ferroviário na época) não tinha planos para o local, por considerar suficientes para suprir à demanda as estações de Saracuruna e Campos Elíseos, bairros próximos ao Jardim Primavera.
Com esse tipo de atitude, em beneficio da população local e visando seu próprio futuro, Cintra pode ser considerado um dos precursores do clientelismo na região, apesar de muitos defenderem seu senso comunitário. Pois em seguida se lança na vida política, chegando a concorrer por duas vezes à prefeitura de Caxias, e desde então formando o seu “curral eleitoral”, prática comum na região.
A estrada de ferro construída por ele foi doada à rede federal – e entregue num evento pomposo – pelo então prefeito Duque de Caxias, Sr. Gastão Reis [1], que ofereceria, junto à recém instalada Câmara Municipal, o título de cidadão Duquecaxiense a Cintra, condecorando-o com a medalha do mérito do município no ano de 1961.
Tendo Gastão como aliado, Cintra ainda inaugura a iluminação pública do bairro, promove a visita de João Goulart ao lugar e, ao ceder o terreno para construção do Colégio Primavera, pioneiro na região, ganha o apoio de Heitor Combat, professor influente na política Caxiense, de família respeitadíssima na educação do município. Ainda assim, não consegue se eleger prefeito da cidade, por motivos escusos na apuração das eleições, que reproduziam a política oligárquica/coronelista vigentes no país, apresentando denúncias de compra de votos, e falta de critério na composição do eleitorado, com a presença de loucos votando, e a consideração de votos de inúmeros cidadãos mortos a favor dos candidatos mais influentes, dentre outros empecilhos que o impediram de assumir o poder em Caxias. No entanto, outros fatores também contribuíram para inviabilizar os sonhos de Cintra.
2.2 O JARDIM PRIVAVERA NA CONTRAMÃO DA EXPANSÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
O crescimento desenfreado da cidade do Rio de Janeiro e o consequente encarecimento do solo urbano, aliado à ocupação intensa dos espaços no primeiro distrito do município, principalmente no entorno da estação ferroviária, como visto anteriormente, “empurra” uma grande massa de população em direção aos demais distritos da cidade e a outros municípios da Baixada Fluminense. No “caminho” dessa expansão, o Jardim Primavera de Cintra não consegue “escapar” da fuga das populações de menor poder aquisitivo que precisavam fazer uma moradia qualquer, por mais improvisada que fosse para fugir dos aluguéis abusivos. Assim, o bairro “Primaveril” termina por perder suas características originais abrindo espaços para uma ocupação desordenada e desesperada de proletários que se refugiavam por lá. Com a diminuição da área de cada lote e incremento do tamanho das comunidades houve um princípio de favelização no bairro.
Ainda assim, devido a sua considerável extensão, por um longo período o mesmo apresentará alguns vazios urbanos que desaparecerão no decorrer do processo evolutivo que se dará até o cenário atual.
Cabe ressaltar, nesse curto ensaio a respeito dos primórdios do bairro, que a abertura da Rodovia Presidente Washington Luis ocasionará a decadência do transporte ferroviário da região, e mais uma vez retratando fielmente a política adotada no Brasil, o Jardim Primavera abandonará, ou será abandonado pela “estrada de ferro”, passando a sua população a depender exclusivamente das empresas de ônibus que viriam a cobrar valores abusivos nas passagens. Esse abandono é decorrente do sucateamento da “estrada de ferro”, que deixa de usar trens de bitola estreita, e com isso não passará mais pelo Jardim Primavera.
Ainda assim, na década de 70, Cintra disponibiliza dois ônibus para a população, fazendo a linha “Jardim Primavera x Caxias x Castelo”, em um horário pela manhã e outro à noite, para levar e buscar a população de seus respectivos trabalhos no Rio, já deixando clara a função de dormitório assumida por Caxias desde antes de sua emancipação. Portanto, em que pese os esforços de Cintra no sentido de construir um enclave para a elite da região, esse é o panorama do bairro e do município até meados da década de 70.
CONCLUSÕES
Embora a região do Jardim Primavera tenha seguido os modelos de ocupação característicos da Baixada (monoculturas, ciclos econômicos…), o projeto de Cintra buscou reverter essa tendência iniciando um processo de urbanização elitista, com a chegada de imigrantes estrangeiros de considerável poder aquisitivo.
Na proposta do provedor local, visualizamos uma tentativa incipiente de formação de condomínios fechados, como os que proliferam atualmente em áreas consideradas nobres de grandes cidades, cuja base seria uma infra-estrutura sólida e a construção de casas imponentes e bem acabadas, antecipando a proposta contemporânea de homogeneização de classes sociais em um mesmo espaço, representada por enclaves fortificados segundo Lavinas e Nabuco (1994) que, por vezes, formam cidades de muros, afastadas dos Centros, em prol da referida homogeneização.
Raffestin (1993) afirma que do poder público ao indivíduo, passando por organizações grandes e pequenas, há atores sintagmáticos que produzem o território. Nessa análise, depreendemos a importância do papel de Cintra, enquanto ator individual, e reafirmamos ser deveras ambicioso seu projeto, quando observamos suas tentativas de participar do poder público, aumentando sua esfera de atuação. Para o mesmo autor, o território é um espaço onde há o exercício do controle. No caso de Jardim Primavera, tal controle centrava-se na figura de um só homem – quando da criação do bairro – formando uma territorialidade particular, em um primeiro momento, e a posteriori buscando a formação de um espaço adequado às suas aspirações e preferências. Ao tentar homogeneizar classe social e etnia em um mesmo local, promoveu, através de sua atividade de corretor, a formação de uma área de segregação socioespacial evidente, baseada no processo especulativo que elevou os preços dos lotes a patamares inacessíveis para a população “indesejada” pelas classes mais abastadas.
O Jardim Primavera desejado por Cintra se caracteriza como o lugar do viver, nos escritos de Harvey (1982). Todavia, esse lugar projetado como espaço de homogeneidade social, torna-se palco de uma heterogeneidade conflituosa, haja vista que o insucesso de Cintra na tentativa de formar um bairro totalmente elitista ocasiona o surgimento de “dois bairros em um”, com áreas ricas e pobres estabelecidas e a manutenção de uma variedade na composição social que denota uma territorialidade associada ao conceito defendido por Santos e Silveira (2001), que fornecem uma perspectiva de território onde o mesmo é conceituado como uma unidade com diversidade.
Reforçando a hipótese de segregação socioespacial, decorrente da “invasão” promovida pela população de baixa renda oriunda da cidade do Rio de Janeiro e dos migrantes que chegavam de toda parte do país, inaugurando um processo de favelização no que seria o condomínio de Cintra. Adentramos, assim, no que seria o terceiro ciclo, o da suburbanizacão, no qual vislumbramos uma luta de classes, com territorialidades distintas habitando o mesmo espaço, marcado pela segregação até os dias atuais.
Tal segregação, iniciada ainda nos tempos de Cintra, foi fortalecida na década de 90 com a transferência da sede da prefeitura para a área nobre de Jardim Primavera, refletindo a importância de seu papel enquanto agente transformador do espaço e um dos responsáveis, ou mesmo o principal deles, pelos (re)ordenamentos territoriais promovidos na região.
Portanto, no cenário atual, configura-se um novo ciclo, o da revitalização, acompanhada pela segregação, que ratificam o resultado do projeto de Cintra e conferem ao Jardim Primavera uma identidade plural, mas predominantemente popular, distante do sonho inicial, mas que deixou traços que perduram no bairro até hoje.
BIBLIOGRAFIA
- HARVEY, D. “O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades capitalistas avançadas” Espaço & Debates, São Paulo, n.6, p. 6-35, jun./set., 1982.
- LAVINAS, Lena e NABUCO, Maria Regina. “Regionalização: problemas de método”. Espaço e Debates, n.38, ano XIV, 1994, p. 21-26.
- MARICATO, Ermínia. “Brasil 2000: qual planejamento urbano?”. Cadernos IPPUR, n. 1 e 2, Ano XI, 1997, p. 113 – 130.
- RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
- SANTANA, Thiago C. Reordenamento político-territorial de Duque de Caxias, mudança de sede da prefeitura e seus impactos. Niterói, 2010, VI, Trabalho de conclusão de curso, EDUFF.
- SANTOS, Milton; SILVEIRA, A. O Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2001.
- SOUZA, Marlúcia Santos de. Escavando o passado da cidade: Duque de Caxias e os projetos de poder político local (1900 – 1964). Dissertação de Mestrado. Niterói, UFF/PPGH, 2002.
- TORRES, Rogério. Evolução histórica dos distritos e os processos de emancipação. Duque de Caxias. In: TORRES, Gênesis (org.). Baixada Fluminense: a construção de uma história: sociedade, economia, política. São João de Meriti, IPAHB Editora, 2004.
SANTANA, Thiago Coutinho
Graduado em Geografia pela UFF
E-mail: tcs1986@gmail.com
Link: http://www.feth.ggf.br/Cintra.htm