Uma mensagem especial de Barboza Leite
“O mecanismo do nosso tempo separa homens, reduz a possibilidade de encontro e, com isso, generaliza-se cada vez mais a indiferença de um pela dor do outro.
Prevalecem os antagonismos e prepondera a crueldade.
Os artistas protestam e, naturalmente, eu faço a minha parte através das armas de que disponho, porque nego-me a ser pasto para canhões. Nego o direito de fazerem de cobaias nossa mocidade. Nego a morte porque gosto da vida. Protesto contra a supressão das liberdades porque nasci livre. Nisso consiste a mensagem de que me sirvo como bandeira”.
Barboza Leite
20/03/1920 – 22/12/1996