No dia Nacional da Cultura, 05/11, o HIP HOP ganha uma Exposição em Duque de Caxias

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Artistas do Grafitti da Baixada Fluminense participam da primeira exposição de graffiti em telas.

A Exposição: Da teoria à prática na cultura hip hop é resultado de mais de 30 horas de teoria e prática sobre a cultura urbana e o HIP HOP como expressão cultural, social e política de gerações desde os anos 70. Os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar a história da música, os principais movimentos culturais e artísticos nascidos nos grandes centros urbanos, os principais passos do break, o brado dos Mestres de Cerimônias e as artes virtuais com o graffiti

Depois de anos difíceis para o setor cultural por conta da pandemia, os editais emergenciais lançados nos últimos dois anos deram um respiro aos agentes culturais da Baixada Fluminense e do Grande Rio e o HIP HOP teve vez, voz, dança e graffiti neste cenário de retomada na produção cultural.

A Exposição: Da teoria à prática na cultura hip hop foi idealizada por Lu Brasil, que assumiu a coordenação pedagógica do curso e da sua finalização com a exposição, é marcada por uma grande oportunidade aos artistas da Baixada Fluminense. A artista, Lú Brasil, é mestra em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela UERJ, além de professora da EJA Manguinhos, graffiteira e uma das videomaker do Mof, Meeting of Favela, com obras no Festival de Graffiti no México.

O projeto foi contemplado no edital Retomada 2, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e contou com a participação de importantes nomes da cultura da Baixada Fluminense. A curadoria é do artista Mano Beiço e a produção é de Clara de Deus, pela Virtù Produções. Os professores envolvidos no processo formativo: Slow da BF, B. Boy Vitin, Zulu Dj Tecnykko, Carlos Bobi, Negra Graffiti, Klebert Black e Mais Alto da BF. Com fotografias de Sassa Souza e cobertura de vídeo de Eduardo Prates, o curso e a exposição contaram com o apoio da Baixada Graffiti.

A Exposição tem início neste sábado, 05/11, no Gomeia Galpão Criativo, e depois segue para a Ocupação Parquinha Verde, em Realengo, no dia 19/11, e depois para o Espaço Cultural Código, em Japeri, dia 26/11.

Início da Exposição: Gomeia Galpão Criativo. Dia 05/11, às 17h;

Rua Dr. Lauro Neiva, 32 – Centro – Duque de Caxias.

Segundo dia de exposição: Ocupação no Parquinho Verde. Realengo. Dia 19/11, às 15h;

Rua General Raposo, Realengo, Rio de Janeiro, RJ.

Terceiro dia de exposição: Espaço Cultural Código, Japeri. Dia 26/11, às 14h;

Rua Davi, 198-234 – Nova Belém, Japeri.

A exposição contará ainda com uma homenagem ao artista plástico Alex Serafim que faleceu em 2019 e teve parte de suas obras e telas doadas pela irmã, Alda Maria Serafim da Silva, moradora de Manguinhos e aluna de Lu Brasil no EJA Manguinhos – EPSJV/Fiocruz. Alda Serafim, ao doar quadros e telas, afirmou que “as telas ganhariam vida de novo ao serem aproveitadas e reutilizadas pelos artistas do graffiti”.

Projeto Contemplado no edital Retomada Cultural 2, da @sececrj

#sececrj

#retomadacultural2

#graffiti #bxd #baixadagraffiti

#virtuproducoes

#lubrasil

Figura 1 – Lu Brasil

 

Figura 2 – Na foto: Lu brasil, Carlos Bobi, Mano Beiço, Heraldo HB. + Alto da BF, Klebert Black, Clara de Deus

Figura 3 – Último dia de produção com os alunos para a exposição


Eduardo Prates

Professor, cientista político, cidadão do mundo, flamenguista, imperiano, sujeito que acredita na auto-determinação dos povos para a construção de um mundo melhor.

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