Pela RETOMADA e REFORMA do Ciam-Baixada com URGÊNCIA
A Baixada Fluminense concentra altos índices de violência contra a mulher, que aumentaram no último ano, basta acompanhar o Dossiê Mulher, do Instituto de Segurança Pública. Por esta razão movimentos de mulheres e feministas da região ha décadas lutam por serviços especializados. Fruto desta luta o Centro Integrado do Atendimento à Mulher da Baixada Fluminense – CIAM Baixada foi construído através dos recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no âmbito do Programa de Saneamento para a Baixada. Fortalecido pelo Fórum Regional de Mulheres da Baixada o CIAM Baixada surge como um centro regional especializado de atendimento à mulher, com toda uma arquitetura adequada e um conjunto de políticas públicas e melhorias urbanas prometidas à época.
O local foi escolhido tendo como base a expectativa de ser construída a estação de trem do bairro da Luz e uma creche pública, na Praça onde o prédio está localizado. Em janeiro de 2014 foram destinados R$ 750 mil para a sua reforma através do Via Lilás, mas só em 2015 a Subsecretaria de Estado de Políticas para as Mulheres do RJ retomou as conversações com o Banco Mundial, que aprovou a reforma do prédio. No entanto o processo licitatório foi suspenso, e não sabemos sobre o destino dado aos recursos. No último ano em que os dados foram sistematizados, 2014, foram realizados 1458 atendimentos no prédio. No entanto vinha sofrendo um processo de sucateamento, e fechou as portas em 2017. Atualmente as mulheres em situação de violência estão sem um espaço físico capaz de garantir segurança, sigilo e acolhida digna, sendo atendidas em uma sala nos fundos de uma Delegacia. Recentemente a finalidade do prédio foi alterada.
Declaramos nosso total apoio a ocupação de prédios públicos ociosos pela cultura, no entanto o CIAM é um símbolo da luta e um importante equipamento para a vida das mulheres da Baixada Fluminense. Por isso a rede de mulheres e feministas da Baixada Fluminense exige a retomada do CIAM Baixada, bem como sua reforma, a construção de uma creche e uma estação ferroviária, bem como uma linha de ônibus que atenda ao local, todas politicas publicas previstas em seu projeto original. Não podemos deixar que vire um símbolo do sucateamento da rede de atendimento a mulher em situação de violência no Estado do Rio de Janeiro.
Nenhum Direito a Menos!
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