As periferias do Brasil são ricas culturalmente e produzem boa parte da cultura que faz do país o que ele é. Na mesma proporção o “status quo” ignora recursos para a área nas periferias.

A cultura é feita na resistência, na base de corações como o do Zeca. Dono de um boteco mitológico, que marcou gerações e mais gerações de boêmios. Quantos sonhos nasceram naquele momento de inspiração que a cerveja gelada bate na goela. Não subestimem jamais a importância que um boteco pode ter para uma cidade. E o Bar do Zeca é um desses lugares-lenda. Muitas vezes quando queríamos explicar o que era esse bar, dizíamos, “é a Lapa de Caxias”.

Zeca partiu hoje, mas deixou um lindo legado de histórias, que durante muito tempo vão reverberar pelas esquinas da Baixada e do mundo. história reais, de carne, osso, rock e cerveja, que se tornaram lendas urbanas e inspiraram a vida poesia.

Com cerveja!!

Viva o Zeca e a sua enorme sabedoria.

 


Igor Barradas

Igor Barradas é cineasta, educador audiovisual e pesquisador.

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