Em muitas tradições há uma conexão entre a fertilidade da terra e o simbolismo sexual.

Os Mongóis e os primeiros chineses viam a chuva como sementes enviadas do céu pra fertilizar a terra.

Crenças assim persistem em partes da África e da Austrália , onde as mulheres se deitam na chuva em busca de ajuda pra engravidar.

Na Mongólia, estava começando a ocorrer uma nova situação política dentro das tribos. Os clãs se tornavam cada vez mais independentes e, sendo assim, os clãs mais poderosos constituíam verdadeiras tribos menores, sob a vassalagem da tribo.

Essa situação ocasionava uma espécie de Feudalismo nômade, uma vez que os grandes clãs possuíam muitos homens (o chefe, seus filhos e seus servos), que podiam lutar pelo Khan da tribo, numa espécie de código de cavalaria.

Foi dentro desse mundo que nasceu, em 1155 (ou 1156), Gengis Khan, aliás, esse não era seu nome, ele se chamava Temudjin, e era filho de Yasugai, chefe do poderoso clã Borjingin, vassalo da tribo dos Keraites. Notem que Temudjin era filho da principal mulher de seu pai, isso porque havia uma hierarquia entre as mulheres do chefe do clã e, sendo assim, os filhos desta estavam mais propensos a herdar uma maior quantidade de bens do pai.

Quando Temudjin ainda era uma criança, os Keraites entraram em guerra contra os Tártaros. Yasugai, o pai de Temudjin, acabou morto envenenado, deixando-o órfão (é bom lembrar que Temudjin não era filho único).

Com a morte do chefe do clã, seus filhos herdam suas mulheres e seus bens, porém, a mãe de Temudjin, foi dada em casamento a Toghril, o Khan dos Keraites. Este adotou o garoto e seus irmãos e cuidou deles como filhos, tanto que, Temudjin o chamava de pai.

Nos mitos das sociedades caçadoras , o conhecimento e poder vem dos animais e não é anormal que tais dádivas sejam conseguidas através de meios sexuais.

Os Mandan , das planícies norte americanas idolatram o bisão e a dança sagrada do búfalo reflete o ato primitivo de uma transmissão sexual entre um bisão e uma mulher.

Antes de se tornarem guerreiros, com direito a usar as penas, os jovens da tribo Mandan (índios peles-vermelhas dos Estados Unidos), tinham de submeter-se a um dos rituais mais dolorosos do mundo.

No começo do século XIX, os Mandans viviam em cabanas de terra, em forma de cúpula, e vagueavam pelas planícies do Missuri caçando búfalos.

Para se tornar um guerreiro, os jovens valorosos tinham de submeter-se a prova do O-Kee-Pa, uma tortura especificamente concebida para experimentar a sua resistência física e o seu grau de coragem.

Em 1º lugar, o jovem abstinha-se de comer, beber e dormir durante 4 dias e 4 noites. Depois, usando um vistoso traje e com o corpo pintado, penetrava na tenda da cerimônia, onde o esperava uma cruel e violenta iniciação.

1 – O feiticeiro chefe retalhava o peito e as costas do futuro guerreiro com uma faca de serrilha e enfiava depois espetos de madeira através da carne ensangüentada e por detrás dos músculos do jovem.

2 – Eram então ligadas a ambas extremidades dos espetos correias fortes presas às traves da tenda, que permitiam içar do chão o iniciado, cujas pernas eram ligados pesos, que aumentavam a sua agonia, e que depois era feito girar até perder totalmente a consciência.

3 – Quando, e se, recuperava, o jovem bravo recebia um pequeno machado, com o qual devia cortar o dedo mínimo da mão esquerda, mutilação que testemunharia a coragem de que era dotado.

4 – Na fase final, e para experimentar a sua resistência, era obrigado, com os pulsos apertados por cordas, a correr em círculo, como um cavalo quando é domado, até cair exausto, sem sentido.

Se sobrevivia a todas estas torturas, podia então regressar em triunfo à sua família, como um guerreiro com direito a usar as penas, atributo que passava a ser-lhe inerente. Ignora-se o número de mortos em conseqüência do O-Kee-Pa.

Possivelmente, desconhecer-se-ia mesmo a existência de tal ritual sem o testemunho de George Catlin, um artista americano que, em 1831, foi viver entre os índios, registrando na tela os brutais pormenores que constituíam o selvático ritual.

No fim, porém, a bravura não bastou para salvar os Mandans. Nos anos 40 do século XIX foram quase dizimados por um inimigo de dimensões demasiado exíguas para ser visto, o terrível flagelo da varíola. E os poucos sobreviventes foram assimilados por outras tribos.

Obs: O filme “Um homem chamado Cavalo”, reproduz o ritual O-Kee-Pa.
Em uma dança ritual dos Blackfeet ou Blackfoot , um homem se cobre de penas e imita o acasalamento de um galo de campina a para assegurar a boa colheita.

Eles tem uma crença ” uma força sagrada que permeia todas as coisas, simbolicamente representado pelo sol, cuja luz sustenta todas as coisas.”

Não temos bem documentado mais dizem que eles acreditam em 2 espíritos do sexo masculino, mas eles acreditam no ” coração das mulheres viril”. Foram registradas atuando nos papéis sociais dos homens. Isso inclui uma disposição para cantar sozinha, geralmente considerado “indecente”.

Na Babilonia o rei e a papisa realizavam um ritual de coito como ritual da fertilidade simbolizando o Tammuz, filho e amante da deusa Ishtar.

Deus sumério da vegetação , morria todos os anos para ressuscitar, simbolizando o ciclo de vida vegetal. Antes de morrer foi o pastor do rei de Uruk, cargo de importância.

Este deus, tendo morrido ainda jovem, foi parar ao inferno de Ereshkigal, irmã de Ishtar, a quem ela foi reclamar o amado deus. Por esta razão aparece por vezes como deus do submundo.

Após a sua saída do inferno, tendo Ishtar ficado em seu lugar, Tammuz tornou-se um dos guardiães do céu de An, juntamente com Gizzida.

Num período tardio foi-lhe dado também o nome de Adónis, talvez pela semelhança entre a história deste deus grego e de Tammuz.
Era obrigatório visitar o palácio deste deus em Kur.

Este mito reforça a história de Isis e Osíris ou ainda Demetér e Perséfone.

e Para os gregos o figo era um atributo de Priapus e Dionisio , no Egito e Índia esta ligado a ShivaVishnu.

Os emblemas fálicos são amuletos comuns de fertilidade, a impossibilidade de ter filhos era atribuída a infertilidade e então pedidos eram feitos para deusas e deuses da fertilidade tais como Inanna dos sumerianos ou Artémis dos gregos ou aos deuses fálicos como Legba do povo Fon do oeste da Africa.

Legba é um deus muito importante dentro do culto jeje, sendo responsável pela comunicação entre deuses e humanos e vice-versa.

Entre os Fons do Benin (antigo Daomé) Legba equivale ao santo dos Yorubas. Ele é representado por um montículo de terra em forma de homem acocorado, ornado com um falo ereto.
Esse falo ereto nada mais é do que a afirmação de seu caráter truculento, atrevido e sem-vergonha e de seu desejo de chocar o decoro.

Legba é o caçula de Mawu e Lissá, que diferente dos demais deuses do panteão Fòn, não possui um domínio fixo, ele está em todo lugar e em tudo, divindade do imprevisível, do inatribuível ele esta além do bem e do mal concebidos pela sociedade. Nele, o bem e o mal se entrelaçam.

O povo Akan de Gana acredita que se um casal tiver relações fora de cas eles ficarão loucos e a deusa da terra irá fazer o chão onde eles se deitaram ficar infértil.

Quando um membro do povo Akan, do Gana, dança e levanta a mão direita ou ambas as mãos ao céu, o que pretende ele significar? Que está olhando para Deus.

Se levar o indicativo à cabeça, indica que tem um problema, uma coisa em que tem de pensar seriamente. Colocando o indicador debaixo da vista direita, mostra que nada tem a dizer, que vê como as coisas estão a decorrer. Naturalmente que se pode dançar sem a pretensão de transmitir qualquer mensagem, exprimindo apenas os próprios sentimentos.The Akan King with other royalties

O tantra é tido como a técnica do êxtase e significa teia ou teçer…

Um tema comum é a idéia de sexualidade cósmica através do desejo do primeiro casal Shiva e Shakti de onde surgiu uma criação que inclui todas as coisas.

Ele é a fonte, a luz, a inspiração para buscarmos, sonharmos, vivermos.
O amor das almas nos fornece o combustível necessário para dançarmos a dança sagrada do universo.

Assim é Shakti , sempre almejando subir para encontrar Shiva e juntos retornarem ao estado de puro amor que é o Nirvana.

As vezes o casal é ArdhanaRishvara que é hermafrodita, a energia sexual é simbolizada por uma serpente em espiral ou Kundalini que fica estagnada na base da espinha nosso primeiro chacra.

Kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e com pronúncia longa no í final. Significa serpentina, aquela que tem a forma de uma serpente.

De fato, sua aparência é a de uma energia ígnea, enroscada três vezes e meia dentro do múládhára chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna e dos órgãos genitais.

 

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Slow Da Bf é Mestre de Cerimônias - Blogueiro - Poeta e Grafiteiro . Escreve no www.tododiaumtextonovo.blogspot.com e faz parte do Mate Com Angu Cineclube - Cinema Para Todos - Universal Zulu Nation

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1 thought on “eu quero falar de sexo!!!

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