35 anos…
35 Anos: Parabéns HIP HOP!
E uma longa e saudável vida, é aquilo que seguramente todos os fãs desta cultura desejam!
Em 1967, Kool Herc, jamaicano de berço, mudou-se para Nova Iorque.
Batisado como Clive Campbell nas ruas da Jamaica conhecido DJ Kool Herk que fazia protestos contra as desigualdades sociais, o Racismo, a violência e a politica economica em cima da parte instrumental da musica, o DJ com uma par de toca disco e dois discos iguais com o mesmo beat, ia e voltava a parte instrumental, assim fazendo o instrumental ter infinitos minutos.
Nascido em 16 de abril de 1950, em Kingstow, na Jamaica, devido as dificuldades financeiras, políticas e perseguição Kool Herc em 1967 foi para os Estados Unidos e lá se estalou no gueto Novaiorequino, nos EUA ele se tornou DJ e organizador de festas, começou então a difundir o estilo da sua ilha a realidade sonora americana, que na época era principalmente o FUNK.
Para animar suas festa deu roupagem nova aos TOASTING e aos GRIOTS, iniciando um estilo novo de musica.
KOOL HERC colocava nos beaks das músicas tocadas em seu baile ( BREAK – nesse caso e a hora que fica só o instrumental da música sem a voz), versos simples e palavras de ordem ligadas ao protesto, algumas previamente selecionadas e outras feitas na hora o FREESTYLE, até que ele chegou a um ponto de esticar a base da música usando 2 toca disco e 2 discos iguais e ia passando de um para o outro pelo MIXER ( aparelho que mistura os sons) os breaks, passavam de alguns minutos ou segundos para eternidade conforme sua vontade.
DJ Kool Herc é o criador do breakbeat , essencialmente o Hip Hop.
Isolando e repetindo os ” Break´s das musicas ” ou as partes que não tinhão voz só o instrumental, ele registrou inovações como os grandes da música negra da época como Mandrill, James Brown, Bib King, e o Jimmy Castor.
Herc criou o protótipo para o Hip Hop.
Embora outros como Grandmaster Flash, Afrika Bambaataa aperfeiçoaram e elevaram as suas técnicas. Mas o senhor Kool Herc tem todo o creditado pela sua criação.
Começando a carreira de DJ bem cedo. ‘ Nos anos setenta nas vezes que discotecava ele era o rei, Herc se distinguiu imediatamente girando e mostrando sempre algo novo…
Herc, era notório para dar festas, todas as noites e apresentava algo novo sempre.
Durante os anos 70, ele era citado entre os grande nomes da música inclusive chamava até a atenção de James Brown que era o mais citado na época da black music.
Nos anos 70 fez parte do o selo (Tommy Boy) nome dado por causa dos dançarinos de break que normalmente eram jovens que encarnavam cedo no breakdancers.
Nos anos 80 a Kool era a maior atração, Herc tinha um sistema de tocar tão envolvente que era difícil de não mexer o corpo com aquela enorme aparelhagem, as suas palavras de ordem em cima dos break´s das musicas e sua performance nos toca discos que muitos começavam a viajar e sentir a música literalmente.
Porém, a carreira de Herc sofreu atropelos quando ele foi apunhalado em uma das suas festa, tendo causado restrição nas suas atividades de DJ durante vários anos.
Durante os anos noventa, esteve aparecendo na entrega de Prêmios e falando de Hip Hop e como também em 1994, falando com DJ Terminator X do Public Enemy em um Show – Herc ficou bom tempo longe da comunidade Hip Hop mas ele tinha criado uma cultura cedo de mais para os anos 70, que de lá para os dias de hoje não criou-se mais nada, só aperfeiçoaram o que o gênio Jamaicano tinha feito a mais de 30 anos.
Habituado na sua terra a ouvir música debitada pelos monstruosos sound systems, Herc pretendeu trazer as colunas para a rua, de modo a oferecer música às pessoas e para solidificar a sua carreira de DJ, iniciada em 1969.
Porém, apesar de alguns gangs frequentarem estas festas elas não tiveram particular impacto, já que as pessoas não aderiram ao som dos discos jamaicanos que Herc trouxera.
Foi neste lugar que tudo começou há 35 anos.
Kool Herc instalava-se por aqui e as pessoas reuniam à sua volta.
O gang Black Spades era um dos vários que frequentavam as festas de Kool Herc no Bronx. Merece referência pois Afrika Bambaataa pertencia a este gang.
Mas Afrika Bambaataa cansou-se da violência dos gangs e pretendeu desligar-se da vida do crime e direcionar a sua vida noutro sentido.
Assim, criou a Zulu Nation.
Kevin Donovan nascido no Bronx no dia 10 de abril de 1960, adotou o nome Afrika Bambaataa em 1977, Bambaataa começou a organizar festas e competições de breakdancing ao redor do Bronx.
As técnicas em pickup´s levaram muitos ao proclamar o melhor DJ do negócio- (entretanto Grandmaster Flash e DJ Kool Herc eram mais inovadores) – em 1980 vei com Zulu Nation e Soul Sonic Force Throwdown “.
Reunindo um unico grupo a Zulu Nation , um grupo de músicos afrodescendetes que vinha ganhando fama…
O créditos de produção vem em vários Singles lançados posteriormente durante 1980-1981, Afrika Bambaataa não se tornou um artista gravador até 1982, depois ele lança mais dois grandes sucessos um era “Looking for the Perfect beat” e o outro “Play at your on Risk”.
Ele assinou com a Tommy boy registra e lança ” Planet Rock ” que em seguida explodiu no mundo inteiro. Para a epoca essa música criou uma nova força para o crescimento do hip hop que sofreu por ser mais um ritmo da época.
O hip hop vinha do gueto que enquanto isso outros ritmos vinham das classes dominante.
No auge do sucesso de Planet Rock, cogitou se em plagio que o mesmo fez.
Logo em seguida com a parceria de Arthur Baker produziram e lancaram hits assimilando a melodias do soul e de Trans-Europe Express de Kraftwerk.
Na mesma trilha veio dúzias de grupos de eletro, entretanto nenhum alcançou a qualidade de ” Planet Rock ” – ate, o próprio Bambaataa, vinha” Procurando a Batida ” Perfeita.
Fora desses grupos de eletro vieram vários estilos de dança predominantes dos anos oitenta e ‘ anos noventa: techno de Detroit, o Bass de Miami, e, para uma extensão mais ilimitada, o house de Chicago.
Levado um pouco pela popularidade, Afrika Bambaataa começou a se ramificar fora do estilo em 1984, gravou United com ajuda de James Brown ” World Destruction ” com John Lydon ( The Time Zone).
E na aquele mesmo ano, Bambaataa lançou um LP só com Funk, em 1985 depois dos quais Bambaataa registrou o próprio selo e passou lançar seus proprios albuns.
Ele deixou a Tommy Boy em 1986 depois de uma compilação do álbum ” Planet Rock ” em 1988 fez uma mistura total, os grande da black no momento assinando varias faixa no mesmo album e lançou Afrrika Bambaataa que incluiu contribuições de George Clinton, UB40, Bootsy Collins, e Boy George.
Três anos depois, o terceiro álbum de Bambaataa, 1990-2000, Decade darkness, que foi lançado pela Capital record´s, enquanto coincidindo com a carreira dele Time Zone, o próprio Bambaataa lançava pela propria gravadora Planet Rock mais uma vez entrou na parada das mais tocadas.
Bambaataa teve seu momento com o single Zulu Groove em 1997.
No novo milênio lançou Hydraulic Funk e o album Electric Funk Breakdown logo no começo de 2000.
Sabemos que o genio de Bambaataa esta cada vez mais vivo e que muitas coisas vão surgir…
A Zulu Nation é um organismo que visa abraçar a vida duma forma mais positiva, alicerçada na cultura.
Primeiro foi a dança, o Breakdance, depois seguiu-se o Graffiti, o DJing e o MCing.
Foi precisamente na comemoração do 1º aniversário da Zulu Nation que Bambaataa declarou o começo oficial do Hip Hop nessa data de 12 de Novembro de 1974.
Com a Zulu Nation, Bambaataa pôde ainda divulgar o seu profundo conhecimento musical, capitalizado pela audição de muitos muitos breaks.
Kool Herc percebeu que as multidões que se juntavam à sua volta nas festas preferiam o ritmo do funk acima de qualquer outro.
E o êxtase incidia sobretudo nos trechos das músicas onde estava mais em evidência o baixo e a bateria.
Assim, surgiram os breaks.
É que Herc entendeu essa preferência das pessoas e engendrou uma táctica que lhe permitia prolongar o efeito do break, tendo duas cópias do mesmo single, alternando-as e mantendo a alternância da batida.
Grandmaster Flash seria importante ao ser o primeiro a dominar na sua mesa de mistura a passagem dum disco para o outro sem paragens, graças a um botão chamado cross-fader.
A revolução técnica estava consumada.
Joseph Saddler (Bridgetown, 11 de janeiro de 1958), mais conhecido como Grandmaster Flash, é um músico de hip-hop e DJ.
É atribuido à Grandmaster Flash a invenção do ” scratch”, Dizem que “Grandmaster Flash, talvez o mais talentoso dos discipulos do Dj Jamaicano Kool Herk, criou o “scratch”, ou seja, a utilização da agulha do toca-discos, arranhando o vinil em sentido anti-horário, como instrumento musical.
Além disso, Flash entregava um microfone para que os dançarinos pudessem improvisar discursos acompanhando o ritmo da música, uma espécie de repente-eletrônico que ficou conhecido como Rap.
Acidentalmente, Grandwizard Theodore criou o scratch, tocando o disco ao contrário com o auxílio da mão, tendo um pedaço previamente seleccionado da música e repetindo-a para a frente e para trás.
Grandmaster Flash seria um dos responsáveis pelo aperfeiçoamento desta técnica.
O ritmo inspirava as pessoas a dançar os breaks.
Daí que ficassem conhecidos como breaker boys ou b-boys. Aqui uma das mais famosas crews: Rock Steady!
Cold Crush Brothers era um grupo que albergava Grandmaster Caz.
Consta que Grandmaster Caz seria o autor de algumas rimas que seriam usadas no primeiro grande estrondo musical desta cultura “Rapper’s Delight”.
Sylvia Robinson, antiga cantora e produtora dona da Sugarhill Records, cria e lança o grupo Sugarhill Gang, composto por Big Bang Hank, Wondermike e Master Gee.
Seria Big Bang Hank aquele que usaria/roubaria as rimas originais de Caz para o tema “Rapper’s Delight”.
Estes três membros de Sugarhill Gang não pertenciam a nenhuma crew local, Hank era mesmo segurança das festas que aconteciam.
Oportunismos à parte, “Rapper’s Delight” foi um êxito comercial ultrapassando mais de 2 milhões de exemplares vendidos só nos Estados Unidos.
Era a confirmação da viabilidade comercial do rap.
Taki 183, um dos pioneiros do Graffiti.
Taki 183, o grande mestre do spray fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar as suas Tags (assinaturas) por toda a cidade, sendo noticiado até no New York Times da época… Depois dele vieram: Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros…
Adotou esse pseudónimo, assinando em vários pontos de Nova Iorque. “183” referia-se ao número da porta onde morava.
Nova Iorque surpreendeu-se com a tag que aparecia em todos os lados e se multiplicava.
Futura 2000 foi outro dos pioneiros do graffiti.
Os comboios eram uma boa plataforma para publicitar as assinaturas dos writers. Daí a proliferação de comboios pintados.
Aqui a tag de outro histórico writer: Zephyr.
Run DMC revolucionou o Hip Hop, introduzindo-lhe modernidade e uma identidade mais próxima da que conhecemos.
Particularmente uma forma mais casual e desportiva na indumentária, já que inicialmente se usavam roupas excêntricas como as dos grupos de funk e posteriormente um estilo inspirado pela estética punk.
Mas Run DMC também inovou nas rimas e especialmente nas batidas ao usar caixas de ritmos e os recém-criados samplers, promovendo uma sonoridade mais sintéctica. Outros nomes se seguiam inspirados neste legado incrível.
Em baixo alguns dos mais prolíferos representantes do rap, que foi o elemento mais desenvolvido e privilegiado pela indústria devido à sua extraordinária capacidade de gerar lucros.
Muitos muitos nomes faltam certamente, mas eis alguns protagonistas:
Public Enemy
De La Soul
Rakim
KRS-One
Gangstarr
N.W.A.
Tupac
Notorious B.I.G.
Wu-Tang Clan
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MC Slow DaBF
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