Novo filme da cineasta Catu Rizo, o curta “Meu Pai é um Pintor” nos oferta um cinema de cuidado e amor

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“É possível esquecermos completamente tudo o que já não lembramos?” “Do que é feita a memória?” Com essas indagações, mergulhamos no universo afetuoso do curta “Meu Pai é um Pintor”. Dirigido pela cineasta nilopolitana e pesquisadora Catu Rizo, o documentário acompanha um domingo na vida de Milton — seu pai, um senhor de 79 anos aposentado — e expressa de forma audiovisual a delicadeza dos pequenos rituais cotidianos. Um cinema que se faz como gesto de cuidado e que insiste em criar memória.

 

De forma sensível, a obra narra a relação afetuosa entre pai e filha, enquanto compartilham o cotidiano, permeado pela presença da poesia do comum. Milton está com sua memória desaparecendo, devido à doença de Alzheimer. Mas, a obra nos faz mergulhar no bom humor, na alegria e na vontade de viver dele. Ele sonha em chegar aos 100 anos e como ele nos diz no filme: quem disse que não vai?

Milton Catarino Ferreira e Catu Rizo na Feira de Nilópolis. Foto still: Isabel Veiga

O filme só foi possível pelo envolvimento de toda a família da cineasta na realização, pelo comprometimento de uma equipe afetuosa, profissional e generosa e por uma política pública que prezou pela descentralização da produção audiovisual, através da Lei Paulo Gustavo.

Da esqueda para direita: Heloísa Machado, Dalila Aguiar, Catu Rizo, Anne Santos, Milton Catarino Ferreira, Diego Amorim, Maria Rizo Ferreira, Anele Rodrigues, Nil Mendonça e Jon Thomaz. Fotografia still: Isabel Veiga

Este é trabalho artístico comprometido com o modo de fazer, que trouxe a intencionalidade de criar no processo de realização uma prática de cuidado, saúde e fruição do exercício da memória. O filme pretende ampliar os imaginários em torno da velhice, muitas vezes retratada de forma estereotipada no campo audiovisual brasileiro. O filme terá sua pré-estreia em uma sessão de contrapartida no Instituto Federal do Rio de Janeiro, campus de Nilópolis, fruto de uma parceria com o cineclube Ankito.

Arte do cartaz feita pela artista Helena Lessa

Sobre a diretora:
Catu Rizo é cineasta e fundadora do selo @CatuFilmes. Natural de Nilópolis, formada em Cinema e Audiovisual e mestra pela programa de pós-graduação em Cultura e Territorialidades, ambos pela Universidade Federal Fluminense. Catu foi docente temporária da Faculdade de Artes do Paraná (FAP/UNESPAR) e desenvolve projetos audiovisuais autorais que perpassam o sonho, a memória e os rios fluminenses, a partir da Baixada Fluminense, onde atua há mais de 10 anos com cinema, arte e educação.
“Meu pai é um pintor” é uma produção Catu Filmes com Realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo.

#SececRJ #CulturaPresente #LeiPauloGustavoRJ
@sececrj

🎬 Curta-metragem: Meu pai é um pintor
🎞 Direção e roteiro: Catu Rizo
📍 Locais de filmagem: Nilópolis
🕒 Duração: 20 minutos
🗓 Estreia prevista: setembro 2025, em festivais e mostras
📱 Informações e novidades: @CatuFilmes
💡 Realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo.

 


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