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DUQUE DE CAXIAS – Parque Paulista – Incríveis as histórias e culturas dos bares e botecos da Baixada Fluminense. Aliás, em qualquer lugar do Brasil e do mundo, acho até que nos botecos encontram-se plataformas de verdadeira cidadania. É ali que o executivo chega sem gravata, o trabalhador humilde fala o que pensa e o político fica de orelha quente, porque ali tem sempre alguém que fala bem, mas tem os línguas afiadas que metem o malho e ai daqueles que cair na lábia de um deles.

– Aqui a gente recebe todos com o mesmo coração, tricolores, flamenguistas, vascaínos, gremistas e outras espécies do universo desportivo – afirma o simpático e sempre bem-humorado Carlos Pedro, um botafoguense legítimo que conseguiu fazer com que os filhos seguissem as pegadas do pai, vestindo a mesma camisa, o Wagner, o Marcos e a Fernanda.

Líder comunitário, Carlos Pedro nos anos 80 foi um dos responsáveis em trazer o Sr. Leonel Brizola pela primeira vez no bairro para medir o terreno onde seria um CIEP, que hoje chama-se CIEP HENFIL

Ex-presidente da Associação de Moradores local, o botafoguense disse que ultimamente se ausentou dos movimentos sociais e políticos para melhor cuidar da saúde, que lhe inspirou bastante cuidados. E em tempos de pandemia o rigor do BOTAFOGO BAR é não sentar mais de dois na mesma mesa e ao chegar desinfectar as mãos com álcool em gel que fica disponível no balcão.

Carlos Pedro, 50 anos de história no Botafogo Bar

(Da Redação – Rádio Âncora On line )

 


J. Arimatéria Ferreira

Radialista/Jornalista, poeta popular e idealizador do Projeto Poesia & Ecologia

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