Duque de Caxias lançará seu primeiro edital utilizando o Fundo Municipal de Cultura

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Prêmio Paullo Ramos

Prêmio Paullo Ramos

Duque de Caxias lançará seu primeiro edital utilizando o Fundo Municipal de Cultura.
O Município segue como exemplo, pois é o primeiro da Baixada Fluminense a lançar um edital dentro do Sistema Nacional de Cultura.

Parece um sonho essa chamada né?

Não é um edital dos sonhos, mas é o que foi possível e se tornou realidade!

Um sonho sonhado e trabalhado a tantas mãos pra chegar até aqui.
Talvez não fosse pra ser um edital com tão pouco recurso ou mesmo um edital para premiar apenas uma parte dos fazedores, que neste momento estão parados por conta de uma pandemia.
Mas é um início.
É pra acertar.
Pra errar menos.
Às portas do repasse da Lei Aldir Blanc, o Prêmio Paullo Ramos chega para dar um respiro a quem está na emergência..

O edital utilizando o FMC só foi possível neste momento por conta da Lei do Fundo realizada no ano de 2015, com tantas pessoas empenhadas, com conselho ativo, uma gestão participativa e com membros do governo que entendiam e viviam a dinâmica do fazer cultural da cidade. Este fato sempre será um diferencial de qualquer gestão, gestores e assessores que são da área e tem acúmulo e experiência com os sentidos do fazer cultural.

Por aqui, nosso agradecimento a todos os articuladores culturais que desenharam este caminhar até aqui e reconhecimento a alguns deles: André de Oliveira, Beto Gaspari, Alexandre Marques, Antonio Augusto, Tânia Amaro, Sérgio Ricardo e muitos outros ativistas que fazem a cultura de Caxias acontecer a décadas.

Cada vez mais compreendo, que a continuidade das políticas públicas na cultura e em outras áreas é fundamental para o desenvolvimento e a realização dos projetos, resultando no reconhecimento e valorização dos fazedores e da cultura como o maior patrimônio de um povo.
Importante ressaltar este momento da criação da Lei do Fundo em 2015, pois alguns municípios vizinhos ainda relutam para que esta Lei seja aplicada em sua cidade. O Fundo é fundamental para o fomento, a fruição e incentivo às políticas públicas culturais.

De 2018 pra cá, o CMCP mergulhou para que este primeiro edital fosse publicado. O empenho de Heraldo HB, Tadeu Lima e Edson Teixeira, e os conselheiros que ajudaram a chegar até aqui!
E que luta…

Em pleno 2020, a nova gestão do conselho, estava decidida em fazer nascer esse edital, era nossa meta para o 1º semestre, mas nos deparamos com uma pandemia que poderia atrapalhar nossos planos.

De lá pra cá, grandes perdas, famílias desestruturadas, conselheiros parados, sem auxílio, sem apoio e a luta ficando mais pesada e cansativa.

Uma das maiores perdas emocionais da nossa cultura, foi a partida do mestre e artista plástico Paullo Ramos. Parece que perdemos mais os bons, os que estão ao nosso lado, os mais humanos…

Talvez por conta da pandemia… Ou pela força maior do mestre que agora olha pra nós em outro plano…
Mas, com toda a certeza do empenho e união desta nova gestão do conselho, em particular, a postura altiva de nossa comissão, que se tornou uma verdadeira equipe, Eduardo Prates, Edson Teixeira, Maria Chocolate e eu, à todas as conselheiras guerreiras deste conselho, o intenso diálogo com nossos gestores públicos, com destaque aos assessores Caroline e Victor, e toda força do movimento popular do fórum municipal de cultura, o edital nasceu senhores!

Como dizia nosso mestre, a semente foi lançada.

Germinou, chegou a diversas mentes e o nome do edital foi transmitido ao companheiro Marroni, que batizou o nome deste edital: Prêmio Paullo Ramos.

Como disse, ainda não é o edital dos sonhos, ele expressa uma pequena parte da luz intensa que é Paullo Ramos. É o começo, recomeço, encontro e reencontro. Em pleno ano eleitoral, não é fácil a condução dos sonhos indo de encontro a sociedade civil.

Meio contraditório, não?

Mas o que parecia impossível em meio ao caos, será luz em meio a escuridão.

Clara de Deus ✨🍀

 

Um salve a todos os conselheiros:

CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL:

a) Cadeira de Música:
Luciano de Araujo Borges (Braduc)
Suplente: Silvânia Oliveira

b) Cadeira de Artes Plásticas ou Visuais:
Raoni de Freitas Lima
Suplente: Wallace Luz (Coletivo Fala)

c) Cadeira de Artes Cênicas (teatro e circo):
Titular: Dayse Alves (Projeto Luar de Dança)
Suplente: Deco Baptista (Projeto Luar de Dança);

d) Cadeira de Dança:
Titular: Diego Zulu Tecnykko
Suplente: Samara Santos

e) Cadeira de Audiovisual:
Titular: Eduardo Prates (Gomeia Galpão Criativo)
Suplente: Heraldo Bezerra Carvalho

f) Cadeira de Artesanato:
Titular: Ana Maria Silva Kariri
Suplente: Patrícia Sudré

g) Cadeira de Literatura, Bibliotecas e Salas de Leitura:
Titular: Maria Chocolate (Chocobin)
Suplente: Sônia Miranda

h) Cadeira de História, Patrimônio Arqueológico, Arquitetônico, Artístico e Cultural:
Titular: Edson Teixeira Junior (APPH-Clio)
Suplente: Mestre Lula

i) Cadeira de Culturas Populares:
Titular: Leonor Santanna de Moraes (Reisado Flor do Oriente) –
Suplente: Carolina Silva do Carmo

j) Cadeira de Culturas Afro-Brasileiras ou de Povos Indígenas:
Titular: Andréia Quintão (Meu Black Tem Power) –
Suplente: Cyra Quintão ( Cyra Mineira | moda e arte )

k) Cadeira de Produtores Culturais.
Titular: Clara de Deus (Abacateiro Produtora) –
Suplente: Tiago (Coletivo Realeza


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