Tubarão – poesia bêbada rasgando o coração da noite
Esse é o Tubarão. Poeta conceituado nas noites caxienses e nas quebradas poéticas pelo estado a fora.
Publicou em 2010 o livro Anarkopoema e Outros, pela Editora Multifoco. É poesia na veia, anárquica e anarquista, romantismo, noite, insights sobre a vida, poesia à moda foda-se e muito mais. Veja ele aqui na madrugada caxiense comentando a bagaça:
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Aproveito e publico piratamente três textos do livro que dão uma ideia do calibre do sujeito.
POESIA URBANA CONTEMPORÂNEA
Minha identidade é
Urbana contemporânea
Meu CPF é
Cada Poema Feito
Sou imperfeito perfeito
Sou erro e sou acerto
Minha pátria
É o meu coração
Não é nenhum
Pedaço de chão
Vivo pelo amor,
Pelo desejo e pela paixão
Guardo segredos
Na palmad a mão
Quem quiser ler,
Que leia, não tem problema
A minha vida
É o meu poema!
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NÃO EXISTE MISTÉRIO
Não existe mistério:
O homem sem vontade
É seu próprio cemitério.
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FRAGMENTO (O DIÁRIO DE UM MORTO)
Se nada nesse mundo vale
A pena,
Por isso mesmo nada vale
O meu silêncio.
A omissão só reflete
Uma morte diária.