O Dia Sem Lei Cultura Tubarão Poesia Duque de Caxias Lira de Ouro

Em agosto de 2006, falei com Herculano Dias, ator e diretor de Teatro com o qual eu já havia trabalhado antes em grupos que participamos, sobre a possibilidade de criar um evento Cultural que misturasse Música, Teatro, Artes Plásticas, Poesia e o que mais pudesse acontecer. Ele gostou da ideia e me apoiou neste momento. E entre as cervejas no Bar do Zeca, uma garota chamada Francis, batizou o evento com o nome “O Dia Sem Lei!“. No dia seguinte, fui com Herculano até o espaço Cultural Lira de Ouro, em Duque de Caxias mesmo. Lá falei com o gentil Beto Cavaco, que era o presidente na época. Ele gostou, topou a ideia e pediu para eu escolher uma data. Ficamos com a segunda quinta-feira de cada mês, que era uma data bem habilidosa para nós. E no dia 13 de Setembro de 2006, aconteceu a primeira edição de “O Dia Sem Lei!”, que contou com apresentações do grupo de Teatro Coletivo, formado por Dani Francisco e Marcus Vinicius Carvalho, com ” Pode ser que seja só o leiteiro lá fora“, de Caio Fernando Abreu. Houve também participações minhas com poesia, Herculano Dias, da plateia e das bandas Indústrias Porpose e Cozinha Maravilhosa.

Para a segunda edição, Herculano saiu da produção mas entrou Dani Francisco, Marcus Vinícius e Flavio Maravilha, que já tinha ficado responsável pelo som antes. Depois ainda entrou mais um indivíduo que era do nosso meio, mas prefiro não citar seu nome pois não nos falamos mais e prefiro que assim seja.

Pelo ” O Dia Sem Lei!” passaram muitos artistas de Duque de Caxias e outros municípios da Baixada, como também alguns artistas do Centro do Rio de Janeiro. O evento possuía um zine mensal chamado Liber, que era exposto em um varal e distribuído gratuitamente. Esse zine e outros que lancei nesta época, ajudaram a incentivar e impulsionar a produção de fanzines entre as pessoas que frequentavam o evento.

Um fato curioso, “O Dia Sem Lei!” foi o único evento da Baixada Fluminense e talvez do Rio, que teve uma exposição de desenhos do Arnaldo Baptista (Mutantes), que foi trazida por meu amigo e poeta Byra Dorneles, que se apresentou sozinho e também acompanhado pelo seu Freakout muzick!

Enfim, ” O Dia Sem Lei!” teve 13 edições, fazendo Cultura e História e sendo encerrado em Dezembro de 2007. Um detalhe a mais: apesar do ótimo público que tivemos, todas as edições foram gratuitas!

Gutemberg F. Loki

O Dia Sem Lei Cultura Tubarão Poesia Duque de Caxias Lira de Ouro


1 thought on “Um pouco da história de “O Dia Sem Lei!”

  1. Onde eu fiz a minha primeira performance (taí o flyer), com meu grande companheiro Dan Carrarini, dublador, porfessor de artes & ator, cria da Baixada também, mesmo bairro que eu.
    Evento importantíssimo como janela & entusiamo pros artistas que estavam respirando, pesquisando e experimentando a arte contemporânea nesse momento.
    A gente sempre soube se divertir. Yeah.

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