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FLIP – O segundo dia da Lurdinha começou com o Manifesto por um Brasil Literário. O movimento promoveu um debare sobre a leitura no brasil. A Casa da Cultura ficou lotada. Chegar uma hora antes para pegar a senha não garantia uma cadeira no auditório.
Flipinha – Vários ônibus estacionam diariamente, de onde descem um batalhão de crianças. No palco, elas encenaram e cantaram um rap sobre os legumes. As árvores da Praça da Matriz ficaram cobertas de livros infantis pendurados.
Flipzona – Tivemos Cavi Borges em dose dupla. Ele falaria do processo de produção dos filmes da Cavídeo, mas mudou toda a programação e apresentou seus curtas na primeira sessão e o longa “Malditos Cartunisras” na segunda. Depois dos filmes, sim, o bate papo. Os cineastas de Paraty queriam saber como ele faz um filme de 300 mil com 30.
Off Flip – À noite aconteceu a inauguração do Núcleo de Cinema de Paraty. Gilberto Galvão deu uma verdadeira aula sobre o filme “Cidadão Kane” e como Orson Welles transformou um orçamento falido em uma obra prima. Depois foi a vez do Sarau no Zaratustra. O coletivo Poesia Maloqueirista, de São Paulo lançou o livro “Varal de Poemas. vol. 1”. 20 reais.
Dentro da FLIP acontecem a Flipinha, para crianças, e a Flipzona, para jovens. Além destas tem a Off Flip, realizada pelo Silo Cultural em parceria com a Secretaria de Turismo, com a participação de 80 escritores.