Salve Nadir

Independente de estarmos radiantes ou presos no xadrez da alma, com dinheiro no bolso ou pendurando a conta para o próximo dia 5, queimando os pés e o pescoço em um dia de sol ou tomando banho de chuva — num ritual de passagem que só os bêbados entendem — o símbolo da Nadir Figueiredo estará lá, impávido, revelando-se ao final de cada gole no copo americano, que é mais brasileiro que muita havaiana por aí.
A cada comentário idiota no balcão, Nadir Figueiredo. A cada conquista, Nadir Figueiredo. A cada nova paixão, Nadir Figueiredo. A cada desilusão, toma-lhe virada de copo, choro, abraços, injúrias, músicas ruins e, claro, Nadir Figueiredo.
Para quem tem coração e é vulnerável à imprevisibilidade da vida: Nadir Figueiredo!